quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amanhã




Amanhã, quando eu morrer,
Não chorem sobre o meu peito
Nem colham memórias de mim!

Peço apenas uma flor
Colhida ao nascer do dia
E pousada na apatia do meu corpo
Antes de um novo caminho me levar.

Amanhã, quando eu morrer,
Não falem daquilo que fui
Nem usem sinais de dor!


Peço apenas uma história
Escrita com um final feliz
E contada ao silêncio do meu rosto
Antes de um novo gesto me encontrar.

Amanhã, quando eu morrer
As aves voltarão ao lugar onde eu nasci…

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