domingo, 30 de junho de 2013

FAFE, UMA TERRA DE TRABALHO, FÉ, ALEGRIA, CULTURA E TRADIÇÃO

            Uma das maiores alegrias que cobrem a minha existência é o facto de morar em Fafe e conviver com o povo maravilhoso e sábio que mora nestas paragens. E porque o que estou a dizer é tão verdadeiro e sentido, quero-vos, amigo leitor, contar um pouco do meu fim de semana.

Depois de uma semana bastante agitada e trabalhosa, procurei, no fim de semana, uma vivência diferente, onde o religioso e o profano se misturaram. Assim, e porque o destino assim quis, e Deus ajudou, os meus passos levaram-me até Fátima, ao São Pedro da Granja e ao parque de merendas da Senhora da Ajuda, em Estorãos.Toda esta minha caminhada foi feita ao de muitos amigos e familiares.

Na companhia do bom povo de Aboim fui a Fátima, no seu passeio anual, organizada pela Junta local, no sábado, dia 29 de junho. Chegado a casa, e depois de regar o meu farto quintal, corri apressado até ao São Pedro da Granja, onde os meus amigos Restauradores estiveram magníficos na organização (partilha e alegria), de um grande evento de cultura bem pintado das cores do povo. No domingo, e depois de alguns compromissos familiares e religiosos,  a boa gente de Estorãos recebeu-me de coração aberto no parque de Merendas da Senhora da Ajuda, numa iniciativa que muito me tocou e onde, mais uma vez, a minha amiga Fátima Caldeira esteve imensa.

Amigo leitor, o mais curioso disto tudo é que toda esta gente com quem compartilhei momentos únicos, entrelaçados pela fé, o convívio, o tipicismo, as tradições, música e a boa gastronomia, estão também de alma e coração no grande projeto cultural que são as Jornadas Literárias de Fafe. E, por isso mesmo, muitas das nossas conversas também passaram por aí. Por exemplo, na Senhora da Ajuda, os amigos de Estorãos organizaram o convívio para comemorar o sucesso das Jornadas Literárias de Fafe/2013. Como se pode imaginar, eu estava nas minhas quintas e feliz.

Em todo um fim de semana riquíssimo em conversas e atitudes, muito se falou do passado, do presente e, claro está, do futuro também.

Se em Fátima o povo de Aboim rezava à Virgem, na Granja, São Pedro zelava por todos os presentes. Já em Estorãos, a Senhora da Ajuda acolhia aquele grande grupo de amigos com o seu manto e fé.

Depois dos deveres religiosos, e porque no Minho é assim, a boa gastronomia da região deu muito que falar, comer e beber. Quanto a beber e sem detrimento do bom vinho verde que tive o prazer de apreciar, saliento a famosa «Frize» do Sr. Novais que mais uma vez me ajudou a arrefecer a tarde.

Amigo leitor, o nosso povo é trabalhador, alegre, fascinante, sincero e repleto de cultura. Meu Deus, como eu me sinto bem no meio deste povo!

Carlos Afonso

 

           

 

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